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Análise de efluentes
Para a preservação das bacias hidrográficas e do meio ambiente, as cidades e as indústrias estão se preocupando com seus dejetos e águas residuais, e assim realizando análises ambientais para verificar a qualidade de água e a qualidade dos efluentes lançados ao meio ambiente, para que não venham causar danos em curto ou a longos prazos. Entre as análises ambientais, está a análise de água e a análise de efluentes.
É importante a análise de efluentes para que você saiba quais agentes poluidores estão presentes na sua água residual, e assim fazer o melhor tratamento. Através da análise de efluentes é possível encontrar diversos poluentes tanto de origem industrial como de origem doméstica ou sanitária que causam danos a rede de esgoto, aos rios e ao meio ambiente como um todo.
As atividades industriais podem trazer vários problemas ambientais, devido a isso algumas medidas preventivas devem ser tomadas para que esses problemas não ocorram. Como uma medida preventiva a análise de efluentes está presente na rotina de muitas empresas, para que elas conheçam as características de suas águas residuais e faça o tratamento da forma mais adequada, retornando ao meio ambiente tentando causar o menor impacto possível.
A análise de efluentes envolve algumas legislações, sendo as mais utilizadas o Artigo 18 do Decreto número 8.468 de 8 de setembro de 1976 da Cetesb e o Artigo 19 A do mesmo decreto, mas com redação do Decreto número 15.425 de 23 de julho de 1980. Outra legislação que abrange a análise de efluentes é o CONAMA, com as resoluções de número 357/2005 e a de número 430/2011.
Dentre os ensaios que são realizados para atender essas legislações estão: pH, sólidos sedimentáveis, DQO (Demanda Química de Oxigênio), DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), substâncias solúveis em hexano (conhecido também como ensaio de óleos e graxas), cianeto, sulfeto, fenol, e ensaios de metais como arsênio, selênio, mercúrio, zinco, cobre, cromo, níquel, ferro solúvel, manganês solúvel. Lembrando que para cada legislação os valores de referência para cada ensaio não são iguais. Cada legislação possui seu limite máximo de aceitação para qualificação de um efluente.
